12 de abril de 2011

Mario Marinheiro - Lena Aschembach, Ivani Fazenda e Marisa Elias

MARIO MARINHEIRO

            Mario Marinheiro viajava muito e em suas viagens levava livros e papel de cartas, pois gostava muito de ler e de escrever. As cartas que escrevia eram depois dobradas e colocadas em envelopes.
            Quando chegavam as respostas, ele as dobrava para ler dentro da barraca onde ficava acampado. Isso quando não estava em alto mar.
            Na barraca, em contato com a vida em ar livre, Mario Marinheiro pode a observar o vôo das aves e os ninhos de passarinhos dos mais variados formatos.
            Certo dia, Mario Marinheiro percebeu que sua barraca estava precisando de uma pintura na parte da frente e também de uma reforma no telhado, que era reto e passara a ser bicudo.
            A noite, o toldo tinha de ser levantado, transpassando-o para ficar bem preso, e depois do outro lado.
            Mario Marinheiro gostava de construir com papel um chapéu de forma triangular para se proteger do sol.
            Quando precisava de saquinho para pipoca, copo ou coador, podia obtê-los virando o chapéu para baixo.
            Um dia, sentiu que o chapéu que construirá era muito grande e resolveu reformá-la. Uniu então as pontas do chapéu como se fosse um bico de passarinho.
            Levantando as pontas que apontavam para baixo, uma para cada lado, Mario Marinheiro obteve um chapéu menor.
            Como o chapéu continuava grande, tentou diminuir novamente repetindo as mesmas dobras .
            Mas arrependido, desdobrou as ultimas abas, puxando para fora suas duas pontas.
            Qual não foi a sua surpresa ao ver seu chapéu transformar-se num barco!
            Certo dia,  navegando em alto mar, o barco de Mario Marinheiro começou a balançar de um lado para o outro pois as ondas estavam revoltas por causa da chuva que começara cair. No céu avia muitas nuvens, que provocavam trovoes barulhentos.
            De repente, o barco bateu num rochedo, que lhe arrancou a parte da frente - a proa.
            O barco rodopiou e foi arrancada a parte de trás – a polpa. Em seguida o barco emborcou , virando o mastro de ponta cabeça e bateu num recife, perdendo a ponta do mastro.
             O barco foi então afundando, afundando e se desmanchando. Como Mario Marinheiro sabia nadar e boiar muito bem, pois praticava espotes e tinha muita resistência, foi nadando até a praia e salvou-se... graças a seu barco que se transformara... adivinha em que?
            Numa camiseta salva vidas!


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